5 pontos que você precisa saber sobre e-commerce

O e-commerce no Brasil teve os primeiros sinais na década de 90. Em 1996 surgiram as primeiras lojas virtuais, mas só em 1999 ele teve impulso, principalmente com o crescimento do Submarino que despertou o desejo dos consumidores em adquirir livros e itens de tecnologia.

Atualmente esse comércio tem crescido exponencialmente, afinal você pode fazer de tudo utilizando a internet seja vender um serviço ou comprar um produto que não consegue encontrar na sua cidade.

Sem mais delongas vamos saber mais sobre esse que é um termo comum e corriqueiro no mundo virtual, sobretudo para aqueles que passam horas por dia ligados na internet.

1- O que é e-commerce?

E-commerce vem do inglês eletronic commerce e quer dizer comércio eletrônico, ele nada mais é do que as transações de compra e venda que ocorrem no ambiente online. Pode ser acessado por dispositivos eletrônicos como computadores, tablets, smartphones e etc.

Essa atividade é bem abrangente, pode envolver o comércio de uma simples caneta bic, alimentos de vários tipos e até imóveis. Tudo depende da oferta e demanda, se tem gente querendo comprar, vai ter gente vendendo.

Dentro do e-commerce encontramos outras classificações para atividades específicas, como:

• Loja virtual - que é o canal de vendas, o site onde são vendidos os produtos e serviços de determinada empresa.
• Marketplace - é um site onde várias outras empresas, lojas, vendedores podem comercializar seus produtos online. É como se ela alugasse uma vitrine no site para quem quiser vender seus itens. Ex: Mercado Livre, Amazon, Magazine Luiza, Netshoes.

2- Como funciona um e-commerce?

Para que ele seja eficiente, o canal entre o consumidor e o fornecedor tem que ser de alta qualidade. A loja virtual, as redes sociais e o marketplace fazem esse papel, é por lá que o cliente fica sabendo todos os detalhes do que irá adquirir.

Vamos ver os trâmites da transação.

O processo geralmente envolve uma pesquisa de um produto ou serviço, seja pela barra de pesquisas do Google, seja pela propaganda de alguma rede social, ambos levarão ao link do site de onde a compra será realizada.

Antes da compra

No site geralmente vem toda a descrição do item pesquisado, os valores, as formas de pagamento, as avaliações e opiniões de quem comprou e também podem ser encontradas informações sobre cupons, ou a possibilidade de cashback.

Se for em uma marketplace, outras especificações como: quem está vendendo, quem vai enviar, qual a reputação da loja, também serão indicados. Além disso, em todas elas você encontra o prazo para entrega e o valor do frete.

Segundo uma pesquisa da NielsenIQ Ebit, realizada em 2022, os grandes motivadores de compra em aplicativos de supermercado foram o Frete Grátis com 61% dos votos, Promoção de Itens com 57% e Cupons de Desconto com 47% dos votos.

Concluindo, o frete é bem relevante para os consumidores, ainda mais quando os valores de entrega costumam ultrapassar o valor do pedido.

Durante a entrega

Assim que o seu pedido for concluído e aprovado, eles enviam à transportadora. Um código de rastreio é enviado por e-mail e o mesmo estará nos detalhes do seu pedido no site da loja.

Esse código pode ser usado no rastreio do seu objeto para ver onde ele se encontra e ao optar por receber notificações sobre o status, receberá uma de quando ele chegar em sua cidade, além da data provável de entrega.

Após a entrega

Normalmente, um formulário é enviado ao seu e-mail para saber de um modo geral, como foi a sua experiência com a compra. Podem pedir a avaliação da entrega, do site, do atendimento e se você recomendaria para outras pessoas.

Esse feedback é muito importante para que as e-commerces possam aperfeiçoar seus serviços, alcançar a excelência no atendimento e logo, melhorar a sua experiência.

Agora que vimos como pode funcionar o processo de compra online desde a pesquisa de um produto até a entrega do mesmo, vamos ver alguns tipos de transações desse comércio.

3- Tipos de e-commerce

Existem vários tipos de classificação para o comércio eletrônico, abaixo veremos os mais comuns:

B2C - Business to Consumer

São as transações que acontecem diretamente entre as empresas e os consumidores finais. Nessa relação os preços tendem a ter um valor menor, justamente por não haver intermediários.

Esse mercado tem uma competitividade maior, então o marketing, o investimento, a comunicação usada pelas empresas são mais intensas para realmente chamar a atenção do cliente.

D2C - Direct to Consumer

São indústrias, distribuidoras, importadoras que vendem seus produtos diretamente ao consumidor final. É um meio de expandir as vendas e atrair potenciais clientes com preços mais competitivos

B2B - Business to Business

Empresas que vendem serviços ou produtos a outras empresas. Essas transações são recorrentes e geralmente negociadas em volumes maiores, e por isso, mesmo sendo online costuma ser mais longa podendo envolver mais de uma pessoa para adquirir a mercadoria.

Esse modelo envolve três operações, a revenda, transformação e consumo, o consumo é de atribuição das marketplaces. Nessas operações também se buscam promoções, frete em conta e os depoimentos e avaliações de outras pessoas quanto a qualidade dos produtos.

C2B - Consumer to business

São aquelas negociações feitas do consumidor para a empresa. Esse consumidor disponibiliza seu serviço ou produto para que uma empresa compre. O valor é decidido pelo próprio consumidor e a oferta é feita por meio de plataformas online.

C2C - Consumer to consumer

Nesse modelo, o consumidor comum vende diretamente para outro consumidor comum. Várias empresas ajudam nessa empreitada, entre elas podemos destacar Mercado livre, OLX, eBay.

A comunidade presente nesse tipo de negócio é grande e os custos de divulgação são quase inexistentes, a facilidade para encontrar e poder comparar diferentes vendedores em um só lugar também é um ponto bem atrativo nesse modelo.

Social commerce - S-Commerce

Os modelos desse tipo são aqueles que ocorrem por meio das mídias sociais. Todo processo, desde a pesquisa até a finalização do seu pedido, acontece nas redes sociais. Podemos citar como exemplo WhatsApp, Instagram, Facebook, nessas duas últimas têm a possibilidade de criar lojas virtuais na própria rede social.

4- Segurança

A segurança no e-commerce é primordial, ainda mais com a quantidade de informações de dados pessoais e bancários que esses comércios recebem diariamente tanto de clientes quanto fornecedores.

Evitar que esses dados sejam vazados e usados em golpes e roubos requer uma atenção redobrada na segurança do domínio onde as transações ocorrem. Dito isso, uma série de procedimentos devem ser tomados pelo e-commerces, e podemos destacar:

• Atualizações regulares - protegem de possíveis vulnerabilidades no sistema.
• Senhas elaboradas - diminuem o risco dos usuários de usarem senhas óbvias.
• Comunicação do servidor - se o servidor utiliza o sistema SSL e o de criptografia que garantem a segurança da página.

Ficar atento a esses detalhes podem ajudar tanto quem vai vender quanto quem vai comprar. Por isso, antes de se cadastrar ou fornecer seus dados em qualquer página, site, ou aplicativo, certifique-se de que é seguro.

5- Como abrir o seu e-commerce

Pensando em abrir o seu? Como vimos, tem vários modelos diferentes de comércio virtual, antes de decidir qual é o melhor para o seu empreendimento, tenha em mente alguns elementos importantes, como o público alvo. Para isso, deve levar em conta a faixa etária, a renda e qual nicho seu público está inserido.

Então, você pode seguir as etapas abaixo:

1. Elabore um bom planejamento do negócio. O que deseja alcançar com seus objetivos e metas, qual o lucro pretendido, o prazo, os gastos.
2. Pesquise plataformas para o site. Faça pesquisas para descobrir qual encaixa melhor com o seu tipo de negócio.
3. Faça uma estrutura para o seu negócio. Em quais os melhores canais para atingir seu público alvo, como atraí-los para que visitem seu site e concluam a compra.
4. Atente-se para o formato e estrutura do site. Decida o formato do site, o tema, o que orna com o seu empreendimento.
5. Atente-se às formas de pagamento. Defina as formas de pagamento e quanto cobrar pelos seus produtos.
6. Entregue agilidade. O consumidor compra online pela praticidade e comodidade, então o site não pode demorar muito para carregar, deve ser intuitivo e com formulários de pagamentos simples e objetivos.
7. Use estratégias de marketing digital. Além de saber onde divulgar seus produtos é importante saber como fazê-lo de modo eficiente, as estratégias ajudam a mensurar e ficar de olho nos resultados.
8. Tenha atenção ao atendimento. Um suporte eficiente é extremamente importante, ter empatia e mostrar que se importa com o problema do cliente passa confiança e o cuidado que ele procura.
9. Logística. Pesquisar uma boa empresa para fazer a entrega de seus produtos que seja rápida e eficiente, cumprindo com os prazos estipulados.

Empreender é um processo contínuo, o mercado cresce e muda a todo momento, portanto ficar atento a ele, às inovações surgindo e aos concorrentes pode ser o ponto chave a dizer se o seu negócio continua de pé ou cai no esquecimento.

Saiba mais: A importância do planejamento financeiro empresarial

Conclusão

O e-commerce é uma importante ferramenta de marketing, muitas empresas e lojas passaram a comercializar seus produtos pela internet para aumentar o seu alcance e conquistar cada vez mais clientes.

Com isso ele impulsiona a concorrência e as opções para os clientes dispostos a fazer pesquisas de melhor preço e qualidade também aumenta. Outros fatores importantes para os consumidores além do produto ou serviço adquirido são a experiência no atendimento e as entregas grátis.

O comércio eletrônico ampliou as possibilidades de compras e vendas facilitando e agilizando as transações, todo mundo saiu ganhando.

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