O que é criptomoeda?

Finanças Investimentos
12 minutos de leitura 20.04.2023
O que é criptomoeda?
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Saiba tudo sobre criptomoeda, o que é, como obter, quais são as mais negociadas no mercado das criptomoedas e claro, se é seguro você investir nesse tipo de ativo.

A primeira criptomoeda surgiu em 2008, conhecida como Bitcoin (BTC), você já deve ter ouvido falar. Ela foi criada por Satoshi Nakamoto. Um mistério rodeia esse nome porque não se sabe ao certo se é o pseudônimo de uma pessoa ou de um grupo que a criou.

 

Quando o Bitcoin entrou no mercado em 2009 ele valia 0,0008 dólares. Esse valor aumentou exponencialmente nos anos seguintes, e chegou a valer 13.850,40 dólares em dezembro de 2017. No entanto, em 2018 teve uma desvalorização 72,33%.

 

Essa queda foi influenciada por diversos fatores que envolvem a macroeconomia e geopolítica mundial, entre outros. Mas o importante é que ela abriu espaço para que novas moedas digitais surgissem e que esse mercado se expandisse.

 

Antes de conhecer alguma delas, vamos a alguma informações básicas:

 

 

Criptomoeda: conceitos básicos

 

A criptomoeda é uma moeda digital criada para fugir do sistema financeiro tradicional. Diante disso sua característica principal é ser descentralizada. Em outras palavras, ela não depende de nenhuma instituição financeira ou governamental para controlar suas transações e qualquer pessoa em qualquer lugar no mundo pode usá-la.

 

Aí você se pergunta, já que ela não tem um órgão regulador para determinar regras e impor limites às operações, como pode ser confiável? Acredite essa também foi uma questão crucial para os programadores, e como meio de garantir a segurança dessas transações elas são registradas de forma transparente pela tecnologia Blockchain.

 

E o que é Blockchain?

 

O Blockchain é um livro-razão imutável, formado por uma rede de computadores, que armazena de forma segura diversos tipos de transações, entre elas as de criptomoedas.

Esse mecanismo inviolável usa a criptografia para autenticar seus usuários e não comprometer a credibilidade desses ativos.

 

 

Tipos de criptomoedas

 

Depois que a pioneira Bitcoin desbravou esse mundo de moeda descentralizada e vigente apenas no mundo virtual, diversas outras foram surgindo.

 

 As dez que mais de destacam do mercado são:

 

  • Bitcoin (BTC)
  • Ethereum (ETH)
  • Tether (USDT)
  • BNB (BNB)
  • USD Coin (USDC)
  • XRP (XRP)
  • Cardano (ADA)
  • Dogecoin (DOGE)
  • Polygon (MATIC)
  • Solana (SOL)

 

 

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Como funciona?

 

Como dito anteriormente, qualquer pessoa pode comprar ou vender criptomoedas, mas antes de começar a realizar essas trocas você precisa de um local para guardá-las e também realizar as trocas.

 

E para isso tem-se as seguintes opções: a carteira digital que permite armazená-las, as corretoras onde é possível realizar as transações de compra e venda, além de armazenar esses ativos e também o peer-to-peer.

 

A seguir veremos as particularidades de cada uma e as opções existentes no mercado.

 

1. Carteira virtual (ou wallet):

 

É um mecanismo para armazenar e movimentar suas moedas e ativos digitais, ela é composta por softwares para proteger e manter em segurança seus investimentos.

 

Existem dois tipos de carteira virtual:

 

  • carteiras quentes (hot wallets) - conectadas à internet. Tem nos formatos de desktop, aplicativo de celular e navegador de internet. Veja alguns exemplos:
    • Desktop - Exodus, Electrum
    • Aplicativo de celular - Coinomi, Exodus, Binance, Coinbas
    • Navegador de Internet - Blockchain.com, Metamask, Trust Wallet

 

  • carteiras frias (cold wallets) - não são conectadas à internet, o que garante uma segurança maior do que as carteiras quentes já que não são propensas a ataques de hackers. Tem nos formatos de papel ou hardware. Exemplos: Coinbase, Kraken e também BitAdress onde você pode gerar uma carteira de papel.

 

2. Corretora de criptomoedas (ou exchanges):

 

São empresas que servem para facilitar a compra e venda desses ativos entre os usuários, assegurando a execução e conclusão das transações.

 

Corretoras internacionais e nacionais:

 

  • eToro
  • Foxbit
  • Binance
  • Coinbase
  • Nexo
  • Kucoin
  • Bitstamp
  • OKX
  • bitflyer
  • Coinmama

 

 Antes de escolher qualquer uma delas faça pesquisas sobre a reputação e o histórico de cada uma. Veja se as condições, termos e taxas são condizentes com o que você espera e precisa da corretora.

 

Leia mais, IPCA: como ele causa impacto nas suas finanças pessoais.

 

3. Peer- to- peer

 

Nessa modalidade o comprador entra em contato direto com o vendedor e o valor e a quantidade a serem negociados é definido. O vendedor geralmente espera que o dinheiro caia na conta antes de enviar as criptomoedas ao comprador.

 

Os pontos positivos ao se negociar dessa forma são a inexistência de taxas e a rapidez na operação. No entanto, os negativos são a vulnerabilidade e o risco de golpe. Por esse motivo muitos investidores preferem realizar as transações por meio de exchanges.

 

 

Segurança no armazenamento

 

Vale ressaltar que embora as carteiras digitais e as corretoras tenham sistemas de seguranças internos você deve tomar algumas medidas de proteção complementares. Elas podem evitar que se torne alvo de roubos e golpes aplicados por hackers.

 

Entre essas medidas de precaução pode-se destacar: manter o software da carteira atualizado, realizar backup com frequência, não deixar uma grande quantidade de criptomoedas em apenas uma carteira digital, não fazer cópias das informações de suas criptomoedas, etc.

 

Em 2022 a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram um projeto para regulamentar o mercado de criptomoedas aqui no Brasil. A Lei Nº 14.478/22 entrou em vigor em dezembro e suas diretrizes são basicamente para prever crimes de fraude com a utilização de ativos virtuais.

 

 

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Criptomoeda x investimento

 

Ela é um investimento de longo prazo e é extremamente volátil, podendo aumentar ou diminuir significativamente. Usando o exemplo da Bitcoin que tivemos acima, ela entrou no mercado valendo menos que um dólar e em cinco anos passou a custar mais de 10 mil dólares. No entanto, no ano seguinte caiu para 3 mil dólares.

 

Ou seja, você pode ter ótimos ganhos, mas também pode ter uma perda significativa. Então, caso você queira investir nesse tipo de investimento, faça pesquisas sobre o histórico e o tipo de criptomoeda que for escolher.

 

Leia sobre: O que é investimento em Renda Fixa e quais as principais opções?

 

 

Conclusão

 

Como vimos, a criptomoeda tem uma segurança bem relevante em relação à tecnologia usada em sua criação e na transparência de suas transações. No entanto, como investimento, os meios utilizados para fazer a troca podem apresentar riscos.

 

Mas sabemos que todo e qualquer investimento tem riscos atrelados a eles, o que vai depender de seu perfil de investidor dizer se você quer ou não corrê-los. Se informar pelo ativo, pelas ferramentas e tudo o que diz respeito a ela é o primeiro passo para não cair numa furada.

 

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